Resenha: Cidade de Papel

 Confesso que John Green é meu autor favorito pelo fato de escrever extremamente bem e saber explicar com clareza tudo que coloca dentro dos livros, cidade de papel é o terceiro livro que li do autor e simplesmente apaixonei por ele fiquei nervosa e querendo logo chegar ao final para saber oque iria acontecer com os personagens, tirando que algumas palavras/frases nos fazem refletir e são muito bem colocadas.  Sabe aquele momento que você está lendo algo e percebe que aquilo é realmente verdade? então isso acontece nesse livro, é isso que John Green faz com seus livros.

"Eis o que não é bonito em tudo isso: daqui não se vê a poeira ou tinta rachando ou sei lá oquê, mas da pra ver o que este lugar é de verdade. Da para ver o quanto é falso. Não é nem consistente o suficiente para ser feito de plastico. é uma cidade de papel. Quer dizer, olhe só pra ela, Q: olhe para todas aquelas ruas sem saída, aquelas ruas que dão a volta em si mesmas, todas aquelas casas construídas para virem abaixo. todas aquelas pessoas de papel vivendo suas vidas em casas de papel, queimando o futuro para se manter aquecidas, todas as crianças de papel bebendo a cerveja de papel que algum vagabundo comprou pra elas na loja de papel da esquina. Todos idiotizados com a obsessão por possuir coisas. todas as coisas finas e frágeis como papel

Quentin "Q" conhece Margo desde criança e o mesmo gosta dela desde criança, quase nunca se falam até um dia que Margo entra pela janela do quarto de Quentin chamando-o para uma aventura, "Q" é aquele menino certinho que gosta de viver no tédio e tira notas boas na escola mas depois desse dia a vida dele muda e tudo sai dos eixos.. Vale muito a pena ler eu recomendo.

vou parando por aqui pois tenho medo de contar demais e o livro é bom ler sem saber o que acontece no decorrer das paginas, boa leitura